A grande viagem astral

Meu amor,
quando eu partir deste mundo
para o mundo da minha alma
e o silêncio tomar conta de mim,
lembre-se do que lhe falei
sobre a imortalidade da alma
e dos caminhos que ela deveria seguir.

Quando o meu corpo,
sem eu dentro dele
não tiver serventia,
enterre-o num jardim
onde haja Crisântemos e Ipês amarelos,
sob um eterno Sol poente.

E saiba disso:
foi por acreditar que há vida após a morte
que ousei viver, intensamente,
cada instante desta minha existência.

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