Estradas e caminhos

A saudade de tudo me invade
e sem saber como reagir a invasão,
vivo como um refugiado,
sem aliados,
pedindo exílio
ao coração.

Desse ponto da estrada eu vejo
uma casa branca, com portas
e janelas de madeira,
sempre abertas.

Posso ver a casa à distância
enquanto prossigo,
criando as curvas do meu caminho.

E a casa é bonita quando a vejo de longe,
rodeada pela estrada de chão,
por onde passam muitos andarilhos.

Sua beleza é espontânea
e já faz parte das minhas recordações.

A estrada de terra,
de onde avisto a casa
e os andarilhos,
permanecerá,
para sempre,
dentro de mim.

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