Meu feminino religioso

Já desejei nesta vida
ser mulher e ser uma freira,
como irmã Margarida.

Eu passaria as tardes de Domingo
sob a sombra de uma varanda,
lendo salmos e poesias.

Escreveria cartas de amor,
contendo meus segredos,
anseios e descobertas,
tendo Deus como cúmplice
e como meu destinatário.

Depois de ler
e escrever o bastante,
rezaria o terço e tomaria
um chá morno,
de erva Cidreira...

Então adormeceria,
muito tranqüila,
tendo a fé como companhia
e Deus como aliado.

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